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Saúde

Estudo científico comprova que atividades físicas ao ar livre fazem bem à saúde


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Pesquisa analisou comportamento e resultados de jovens e crianças em 15 países durante a pandemia

Um pesquisa divulgada na revista The Lancet Child & Adolescent Health, em abril, analisou quais são as maneiras de promover a saúde e bem-estar entre crianças durante a pandemia do Covid-19. Os principais resultados compilados entre 15 países apontaram para a promoção de atividades físicas de forma rotineira e aproveitar momentos ao ar livre, observando os regulamentos de distância social.

Mesmo que o período de quarentena faça com que adultos e crianças tenham menos espaço para se exercitar, antes da pandemia o Brasil já apresentava níveis de atividade física abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com estudo realizado em 2019, 84% de jovens entre 11 e 17 anos não praticam nenhuma hora de atividade física diária, que é o indicado. Os pesquisadores recomendam a famílias, profissionais de saúde, professores e formuladores de políticas que estimulem a promoção de atividades saudáveis como forma de melhorar o sistema imunológico e bem-estar, fatores importantes para combater o novo coronavírus.

Benefícios para o corpo

Para o professor de Educação Física da Educação Infantil do Colégio Marista de Maringá, Marcos Antonio dos Santos, poucas vezes ao longo da história o mundo teve que pausar e se reinventar da maneira como observamos atualmente. “A prática de exercício físico sempre foi uma grande aliada na busca por uma excelência na qualidade de vida, mas atualmente exerce uma função ainda mais considerável, sobretudo para a mente, reduzindo possíveis quadros de ansiedade, depressão, ou quaisquer outros transtornos de cunhos psicológicos”, analisa.

Ele explica que os motivos para driblar a preguiça são vários, incluindo a melhora da qualidade do sono e aumento da ação da dopamina e serotonina, hormônios responsáveis pela sensação de alegria e bem-estar. “Praticar exercícios físicos contribui para o aumento do fluxo sanguíneo cerebral, nos níveis de endorfina, oxigenação cerebral, captação e oxidação de glicose, aumenta o fator de crescimento cerebral (BDNF), auxilia no processo de síntese e degradação de neurotransmissores e ainda amplia a força e endurance muscular”.

Brincar é coisa séria

As crianças pequenas foram afetadas pela pandemia de maneiras diferentes que os adultos, pois podem não compreender ou aceitar o motivo pelo qual o isolamento acontece. O professor de Educação Física do Colégio Marista Maringá, Silvio Cezar Gonçalves , explica que para elas, o brincar é uma prática que vai além do fato de se divertir, pois é uma maneira de entender o mundo. “Por meio das brincadeiras as crianças mantêm uma interação com o entorno e, com isso, desenvolvem várias habilidades intelectuais, motoras e afetivas”, orienta.

Por ser uma maneira de elaborar reflexões, testar a independência e a criatividade, é essencial incentivar e criar espaço para brincadeiras, jogos e atividades físicas. “Nesse momento é primordial que os pais ou responsáveis organizem com as crianças uma rotina de atividades, que vai além de sistematizar o seu dia a dia. Isso vai contribuir para diminuição da ansiedade, do stress e da irritabilidade causadas pelo isolamento. As crianças precisam se manter ativas para garantir a saúde mental”, afirma Gonçalves, que complementa:  “em tempo de coronavírus o melhor é ficar isolado, mas não parado”.

 

Sobre a Rede Marista de Colégios: A Rede Marista de Colégios (RMC) está presente no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.

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